A mesma força militar de elite responsável pela morte de Osama Bin Laden resgatou missionária na Somália. A ação foi determinada pelo próprio presidente americano, Barack Obama.
Jessica Buchanan, 32, atuava em trabalhos voluntários na organização Danish Demining Group, pertencente ao Conselho Dinamarquês para os Refugiados e era conselheira regional de educação.
Segundo o Reverendo Don Meyer, reitor da Valley Forge University, a missionária “se apaixonou pela África” e “mal conseguia falar sobre a África, sem ficar com lágrimas nos olhos”.
Buchanan e seu colega de trabalho, Poul Hagen Thisted, 60, haviam sido sequestrados a três meses(25/11/11) quando trabalhavam na retiradas de minas terrestres.
Em todo esse tempo a família e amigos fizeram correntes de oração: “Por favor, orem por Jessica e sua família. Ela é ex-aluna da Valley Forge e vendeu tudo que possuía para se tornar missionária na Somália. Ore para que Deus a guarde e a traga de volta em segurança”, que foi postado no site de sua igreja.
Familiares também acionaram diversos órgãos americanos, mas somente quando uma reportagem trouxe a público o sequestro é que o Departamento de Estado entrou em ação e, segundo o porta-voz do Pentágono, George Little, foi ordenado que uma missão de resgate fosse executada rapidamente.
O próprio presidente Barack Obama autorizou a missão, e o resgate foi realizado pelo comando de forças especiais da Marinha de Guerra dos Estados Unidos (SEALS). A unidade tornou-se mundialmente conhecida quando, em abril de 2011, localizou e matou Osama Bin Laden.
Depois do bem sucedido resgate, Obama comunicou por telefone a família Buchanan e declarou: “Graças à coragem extraordinária e à capacidade de nossas Forças de Operações Especiais, Jessica Buchanan foi resgatada e está a caminho de casa”.
Entre os amigos da missionária, como John Hravatic, que trabalhou com ela em Nairobi, muitos apostam que ela ainda voltará ao continente africano, impulsionada pelo seu espírito aventureiro e sua determinação em terminar sua missão.
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