As novelas globais vira e mexe "alfinetam" a Bíblia Sagrada. A última dessas alfinetadas aconteceu em capítulo recente, 20/2, onde as personagens Griselda, seu filho Quinzé e suas amigas comparam o drama de Esther e Beatriz à famosa passagem bíblica em que o Rei Salomão julga a causa de duas prostitutas sobre a posse de uma criança. Ao final da cena, o personagem Quinze conclui: "isso é lenda". Assista ao vídeo aqui.
A história bíblica
A história bíblica relata o julgamento de uma demanda entre duas prostitutas que viviam sob o mesmo teto. Ao acordar e ver seu filho morto, uma delas troca pelo filho vivo da outra. A disputa pela criança levou o Rei Salomão a usar de sabedoria em decisão inusitada: como não era possível descobrir qual delas era a mãe verdadeira, o rei determinou que a criança fosse repartida "a espada" entre ambas. Isso fez com que a verdadeira mãe, dotada de amor filial, abrisse mão do filho. Salomão alcançou o objetivo e a sentença tornou-se célebre até nossos dias.
História não é lenda
Mas, ao contrário do que pensam atores e autores, talvez até mesmo por falta de conhecimento sobre o Livro dos Livros, a história não pode ser colocada como lenda, mas como fato histórico registrado nas crônicas dos reis de Israel. Esses livros foram redigidos pelos escribas, que eram uma espécie de jornalistas dos reis e sacerdotes.
A eles cabia a importante função de registrar com fidelidade os acontecimentos mais importantes do único reino mundial que mantinha com Deus um pacto de salvação. Através dos séculos a Bíblia Sagrada tem sido fonte fidedigna de pesquisas para milhares de cientistas e arqueólogos, que ao longo dos séculos tem se utilizado de suas informações para localizar civilizações, cidades, povos extintos ou fontes de minérios.
A eles cabia a importante função de registrar com fidelidade os acontecimentos mais importantes do único reino mundial que mantinha com Deus um pacto de salvação. Através dos séculos a Bíblia Sagrada tem sido fonte fidedigna de pesquisas para milhares de cientistas e arqueólogos, que ao longo dos séculos tem se utilizado de suas informações para localizar civilizações, cidades, povos extintos ou fontes de minérios.
O petróleo no Oriente Médio
Uma dessas informações bíblicas revelou-se sobremaneira importante aos países árabes. Resignados por séculos à pobreza, viram-se de repente alvo dos interesses comerciais do mundo, quando o petróleo de tornou importante para o transporte e as indústrias. Em busca de jazidas petrolíferas, inúmeros pesquisadores foram mobilizados para encontrar novas fontes do produto. Foi quando a Bíblia Sagrada deu a palavra final: o Oriente Médio é rico em petróleo. Passagens bíblicas registravam o ainda menino "Moisés" sendo colocado num "cesto betumado". Aí estava a revelação: o betume, derivado do petróleo, já era largamente utilizado pelos povos orientais a mais de quatro mil anos. Em outra passagem, há relatos sobre poços de petróleo sobre a face da terra. Portanto, a Bíblia não somente é o livro dos livros, mas o Livro do próprio Deus. Suas informações são precisas e dignas de todo respeito e consideração. O ilustre Ruy Barbosa exaltou a Bíblia Sagrada: "Se eu a coloco (a Bíblia) abaixo de todos os livros, ela é a que mantêm todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca" - (Rui Barbosa). - Pr. Wagner Cipriano
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