Já foi o tempo em que música evangélica era solenemente sacra e sem os embalos rítmicos que os conservadores ao extremo costumavam taxar de ritmos da carne ou profanos, por motivar o corpo ao balanço. Atualmente, Pagode, Funk, Rock, e até o Hip Hop, ganham uma versão gospel com letras que pregam o evangelho de Cristo.
No último 11/12/09, por exemplo, a juventude evangélica de Porto Velho participou do evento denominado “1º Gospel Show”, que vai promover uma mistura que vai do sacro ao Hip Hop – incluindo grupos de danças coreografadas e grupo de Pagode Gospel.
O teólogo Messias Alves (graduada pela UNACH – Universidad Adventista de Chile) informa que durante décadas a música evangélica era divisível de ritmos cujas raízes estão ligadas à condutas convergentes aos princípios cristãos. Mas, que, principalmente no final dos anos 1980, começou se fazer uma mistura de ritmos com o fim de evangelização.
“A princípio, a inserção de certos ritmos no campo da música gospel ou evangélica se deu sob muita resistência por parte dos conservadores. Até hoje muitos evangélicos não aceitam os chamados Pagode Gospel, Rock Gospel e outros, por considerarem uma ‘mistura do santo e do profano’. No entanto, mesmo os mais conservadores podem constatar que tal revolução na música evangélica resultou numa maior aproximação dos jovens ao Evangelho de Cristo e, conseqüentemente, em mudança de vidas”, explicou o teólogo.
Para o promotor de eventos, Rosan Neves, a mistura de ritmos quebra paradigmas e abre oportunidades para alcançar os não alcançados pelo Evangelho. Rosan, que já teve casa de show em Porto Velho antes de ser evangélico, conta: “conheci muitos jovens músicos que tocavam pagode e enchiam a cara de drogas. Agora tenho reencontrado esses mesmos jovens tocando pagode e adorando a Jesus – vivendo um estilo de vida saudável e muito melhor para si e para as famílias deles”, finalizou Rosan.
Fonte: Impacto Rondonia
COMENTÁRIO BÍBLICO: Toda essa união -espúria- é bem clássica da apostasia profetizada para o fim dos dias. Embora tentem justificá-la como meio de evangelização, a verdade é que seus praticantes também estão marcados pela alcunha de crentes nominais. Para os verdadeiramente convertidos "as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo". Mudamos de vida, de gosto (seja musical, seja cultural), de preferências...para agradar ao Deus que ordena à sua Igreja: Sede santos, porque Eu sou santo! E se ser "santo" é ser separado do mundo e seus costumes, tais pessoas dão testemunho que não estão integrados à Igreja bíblica, que obedece aos mandamentos da Palavra de Deus, mas àquela que se diz "igreja" mas a verdade é que integra o falso sistema religioso mundano.
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