Em nota, Papa Bento XVI defende a criação de um governo mundial único.
O Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano publicou uma nota abordando o tema da crise financeira mundial, intitulada “Para uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal”.
Nessa nota, sob argumentos humanitários, o Vaticano propõe que todos os países do mundo avancem nos estudos de estabelecer uma autoridade mundial, para assuntos financeiros e bélicos. Segundo a nota, “ninguém, conscientemente, pode aceitar o desenvolvimento de alguns países em desvantagem de outros”. Para o Vaticano, “o caminho rumo à construção de uma família humana mais fraterna e justa e, antes ainda, de um renovado humanismo aberto à transcendência, parece ainda muito atual”.
Ressaltando a Carta encílica “Pacem in Terris”, (termo em latim que pode ser traduzido como Paz na Terra), escrita em 1963 por João XXVIII e que previa uma unificação cada vez maior do mundo, a nota afirma que desde aquela época, se reconhecia o fato de que, na comunidade humana, faltava uma correspondência entre a organização política, ‘no plano mundial, e as exigências objetivas do bem comum universal’. Por conseguinte, desejava que um dia se pudesse criar ‘uma Autoridade pública mundial”, afirma a nota.
O processo de globalização do mundo e dependência mútua cada vez maior dos países é classificada pela Igreja Católica como um fato previsto pelo Papa João XVIII em sua carta, e apoiada pelo Papa atual, Bento XVI. “Face à unificação do mundo, favorecida pelo complexo fenômeno da globalização; perante a importância de garantir, para além dos demais bens coletivos, o bem representado por um sistema econômico-financeiro mundial livre, estável e ao serviço da econômica real, hoje o ensinamento da Pacem in terris parece ainda mais vital e digno de urgente concretização. O próprio Bento XVI, no sulco traçado pela Pacem in Terris, manifestou a necessidade de constituir uma Autoridade política mundial”.
O comunicado explica os motivos, classificados pela igreja católica como humanitários, de se apoiar um governo único, proposta que é entendida por teólogos como parte do surgimento do Anticristo, previsto nas profecias do Apocalipse. O Vaticano propõe uma reflexão na luta pelo desarmamento dos países: “Pensemos, por exemplo, na paz e na segurança; no desarmamento e no controle dos armamentos; na promoção e na tutela dos direitos fundamentais do homem; no governo da economia e nas políticas de desenvolvimento; na gestão dos fluxos migratórios e na segurança alimentar; e na salvaguarda do meio ambiente. Em todos estes âmbitos, é cada vez mais evidente a crescente interdependência entre Estados e regiões do mundo, e a necessidade de respostas, não apenas setoriais e isoladas, mas sistemáticas e integradas, inspiradas pela solidariedade e pela subsidiariedade, e orientadas para o bem comum universal.”
O Pastor Antônio Mesquita, do blog “Fronteira Final” entende que sob o argumento de ações humanistas, o Vaticano acaba protagonizando uma profecia bíblica sobre o assunto: “Analise a semelhança com o alerta bíblico a respeito do acordo entre o Anticristo e os judeus. O texto de 1 Tessalonicenses 5:1-5 diz: ‘Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas”, opina o Pastor.
Em determinado trecho da nota, o Vaticano afirma que essa “Autoridade Mundial” deve surgir de um processo em que todos os países a reconheçam e aceitem. “A autoridade supranacional deve possuir uma delineação realista e ser realizada gradualmente, com o objetivo de favorecer também a existência de sistemas monetários e financeiros eficientes e eficazes, ou seja, mercados livres e estáveis, disciplinados por um adequado quadro jurídico, funcionais para o desenvolvimento sustentável e para o progresso social de todos, inspirados nos valores da caridade na verdade”.
Para o Pastor Mesquita, as ideias propostas pelo Vaticano se aproximam muito do que as Escrituras Sagradas dizem a respeito desse tema, com perseguição aos cristãos: “A Bíblia diz o seguinte, sobre o Governo Único: ‘E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se a ele poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça’.(Gospel+)
COMENTÁRIO BÍBLICO: O ARREBATAMENTO ESTÁ ÀS PORTAS - Desde 2008 temos alertado as igrejas evangélicas brasileiras para a rápida montagem do cenário profético mundial que precederá a manifestação do anticristo. Quando essas crises financeiras começaram, alertamos para o que estava por vir. Agora a crise financeira mundial coloca as nações justamente na posição que o anticristo esperava: a necessidade da criação do governo mundial como forma de conter a quebradeira geral (leia notícia aqui). Essa notícia, na qual Bento XVI sugere a criação de um governo mundial único, vem logo após a ONU haver declarado a necessidade da criação de uma moeda global única (leia notícia aqui). A criação de um governo mundial único abrirá, logicamente, a porta para a ascensão do dominador mundial. Falamos também sobre isso em Autoridade Política Mundial. Ele, o anticristo, será a maior autoridade política da terra e ocupará esse mais alto cargo, sendo recebido e aclamado pelas nações pagãs como o Salvador do Mundo devido ao brilhantismo que mostrará, solucionando muitos dos problemas que hoje abalam as nações. Aos que seguem o Evangelho alertamos: Jesus está voltando a buscar sua Igreja Noiva, mas só entrarão para as Bodas do Cordeiro as prudentes. Elas despertaram do sono e da letargia espiritual que se abateu sobre a maioria das igrejas, essas que abraçaram o esfriamento espiritual e a apostasia. As prudentes se prepararam, ascenderam suas lâmpadas, ouviram o toque da última trombeta e entraram para as Bodas. E fechou-se a porta. As demais igrejas, que estão dormindo no sono da morte, acordarão tardiamente para tudo isso que está acontecendo e ficarão para trás. Quando entenderem o que aconteceu, baterão à porta em oração e, como resposta, ouvirão: Não voz conheço. Se você se considera de Jesus, examine-se a si mesmo e veja se está dormindo ou está alerta, preparado para a volta do seu Senhor. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O ARREBATAMENTO ESTÁ ÀS PORTAS. - Pr. Wagner Cipriano (Fonte: O ARREBATAMENTO ESTÁ ÀS PORTAS)
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