Nova gráfica chinesa é capaz de produzir 12 milhões de bíblias por ano; exportações brasileiras do livro sagrado já acusam declínio.
Fonte: Cristianismo Hoje
A China – quem diria? – está rivalizando com o Brasil no ranking dos maiores produtores de Bíblias do mundo. Líder mundial do setor desde o fim dos anos 1990, a produção brasileira, estimada em 8 milhões de exemplares completos por ano, vai enfrentar concorrência pesada do gigante asiático. Apesar do regime comunista que impõe severas restrições ao exercício da fé cristã, a China já produz cerca de 6 milhões de bíblias por ano – mas a quantidade deve dobrar, já que, em maio deste ano, entrou em operação um novo centro de impressão em Nanjing. O empreendimento faz parte da Amity Printing Company, a única editora cristã aprovada pelo Estado.
A diferença básica é que metade das bíblias produzidas no Brasil destina-se à exportação. A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), empresa que lidera o setor, fornece para mais de 100 países. Contudo, segundo a própria SBB admite que as vendas no exterior têm diminuído ao longo dos últimos dois anos, de acordo com reportagem da Agência France Presse. O diretor de Comunicação Social da empresa, Erni Seibert, acredita que as restrições alfandegárias em alguns mercados, bem como o aumento da competição internacional – como a da China –, seriam causas da retração.
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