Confira as palavras de Dan Brown ao Fantástico. Escritor é considerado uma afronta a fé cristã
Um dos ‘melhores’ contadores de história do mundo dedica seu novo livro a uma religião secreta rodeada de polêmicas. O Fantástico conversou com Dan Brown para entender como a maçonaria atraiu uma lista tão grande de líderes históricos, e por que ainda é acusada de ter um pé no satanismo.
O mistério da maçonaria é o principal ingrediente do novo sucesso do escritor Dan Brown, "O Símbolo Perdido". O autor do megasucesso "O Código Da Vinci", contou ao Fantástico que no livro anterior ele pergunta o que aconteceria se Jesus não fosse divino, mas apenas um profeta. No novo romance, a questão é se o ser humano teria poderes divinos, uma ideia que segundo ele vem da maçonaria.
Toda a trama, cheia de peripécias, perseguições e surpresas, se passa em um domingo à noite em Washington, a capital americana, uma cidade cheia de símbolos da maçonaria. Alguns são bem evidentes, como o obelisco, símbolo da divindade, com uma pirâmide, que representa a evolução dos seres humanos. A influência dos maçons se refletiu na criação da biblioteca do Congresso americano, hoje a maior do mundo.
Um dos momentos mais emocionantes do livro é quando os heróis entram no salão de leitura da biblioteca do Congresso americano, descrito como o salão mais bonito do mundo. Eles estão fugindo de uma equipe da SWAT e se escondem entrando por uma porta.
A república americana foi criada por um grupo de maçons, entre eles Benjamin Franklin, John Adams e o primeiro presidente, George Washington.
Um dos templos da maçonaria na cidade, onde os murais mostram o fundador da nação com o avental de pedreiro dos maçons lançando a pedra fundamental do capitólio, é o prédio do Congresso americano.
Dólar
Dan Brown lembra que o símbolo mais sagrado da nação, que está nas notas de dólar, é a pirâmide da maçonaria, encimada por um olho que simboliza a sabedoria. Segundo o escritor, a pirâmide incompleta, sem o vértice, é um símbolo de que o ser humano, e o país, nunca estão prontos, sempre podem se aperfeiçoar.
O escritor destaca que, ao contrário do que muitos acreditam, os Estados Unidos não foram fundados como uma nação cristã.
Os fundadores eram maçons que seguiam o deísmo, uma religião universal que usa os símbolos de todas as crenças, e acredita que todos os homens nascem iguais, com o direito à liberdade de culto.
Sobre o altar do templo maçom, estão os livros das principais religiões: não só a bíblia cristã, como a torá dos judeus, o corão dos muçulmanos, e as escrituras de outras tradições. O salão do templo, na capital americana, é o cenário da cena final do livro de Dan Brown, e certamente será recriado com muito mais colorido quando o filme for feito.
O templo é exatamente como Dan Brown descreve. No fundo, o trono do grande comandante soberano da ordem, o altar em torno do qual se realizam os rituais secretos. Mas os maçons negam que o iniciado tome sangue em uma caveira como Dan Brown conta no livro. Segundo eles, isso é só imaginação do autor.
Dan Brown diz que na verdade os maçons usam vinho em vez de sangue, mas insiste que a caveira é usada no ritual da quinta libação, escrito num livro por um dos primeiros presidentes dos Estados Unidos, John Adams.
O templo é a sede do rito escocês da maçonaria, uma corrente fundada nos Estados Unidos, à qual pertenceram 15 presidentes americanos. O último foi Gerald Ford, nos anos 70.
Os líderes são mestres do grau 33, o máximo a que se pode chegar na maçonaria. Dan Brown explica que esse é um número místico, a idade de Cristo ao ser crucificado, e o número de vértebras da nossa coluna vertebral.
Muitos, em especial os fundamentalistas cristãos, atacam a maçonaria como um culto satânico, mas Dan Brown insiste que os símbolos e rituais da maçonaria não são sinistros nem malignos. Pelo contrário, significam tolerância religiosa e espiritualidade universal.
Para Dan Brown, o importante é que as pessoas procurem entender os símbolos e as crenças dos outros, e tenham menos preconceitos.
Fonte: G1
COMENTÁRIO BÍBLICO: Tanto o autor Dan Brown como a grande massa de telespectadores do gênero ficção querem falar sobre Deus e sobre mistérios sem conhecer nem um nem outro. O resultado é um nível sempre maior e crescente de desinformação sobre a verdade que está "vista" por Deus sobre as escolhas humanas e aonde isso nos conduzirá. A bem da verdade, o gênero "ficção" de tais filmes tem por exata definição roteiros que se debruçam sobre meras conjecturas da mente humana. Orson Wells que o diga, pois enganou toda a população dos EUA com um simples programa de rádio no qual se noticiava a invasão do planeta por alienígenas. Parece que o ser humano tem um pequeno problema em discernir o que é realmente fato do que é boato. O próprio autor Dan Brown declarou recentemente ao History Channel que sua obra é pura ficção e, assim, é como deve ser tratada. Já a Bíblia Sagrada é um fato e todas as suas profecias estão se cumprindo diante dos olhos de todo o planeta, nos alertando que o fim dos tempos é chegado. Assim, vemos com grande clareza que deveria haver no mundo mais interesse pela Bíblia e sua mensagem. Esperamos que toda essa leva de filmes de ficção produzam no mundo um maior interesse pela mensagem salvadora de Deus através de Jesus Cristo. Outro ponto a ser observado é que sobre Deus só podemos falar depois de conhecermos a Jesus Cristo e, ainda assim, se "cheios" do Espírito Santo. Deus bem quer revelar seus mistérios mas são poucos os que dão crédito à mensagem pela qual Cristo deu sua vida:
Marcos1:15 | E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. LEIA TAMBÉM: Cultura Evangélica: MISTÉRIOS REVELADOS
Cultura Evangélica: PROCURANDO DEUS
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