O escritor Rubem Alves (foto), 78, está indignado com Deus, em quem, aliás, não acredita. Em recente entrevista ao jornal Valor, disse: “Se Deus amasse realmente o mundo, Ele tomaria uma providência [contra as catástrofes naturais]. Em primeiro lugar, mataria as pessoas certas. Ele está com a pontaria péssima. Se fosse meu empregado, já estaria demitido há muito tempo por incompetência administrativa.”
Há quem, depois de ter superado grave doença, torna-se mais religioso, passa a acreditar em milagres, adquire fé. O caso de Alves, um mestre em teologia, foi diferente.
Em 2010, ele teve de extrair o estômago por causa de um câncer, trocou uma válvula coração e a coluna lhe deu sofrimento. E agora Alves parece estar mais convicto do ateísmo, com um discurso mais veemente, conforme verificaram os leitores de seu artigo mais recente na Folha de S. Paulo.
Sobre as mortes por causa de deslizamento de encostas na serra fluminense, escreveu: “Se é onipotente, onisciente e onipresente, por que Deus nada fez? Estava dormindo?”
Ao jornal Valor, disse: “Fé para curar o câncer eu não tenho. Sabe o que é fé? É estar no avião com um paraquedas nas costas e de repente dar um salto no abismo, acreditando que o paraquedas vai abrir.”
Criticar Deus tem sido, nestes dias, a forma que Alves tem usado para criticar uma sociedade excessivamente impregnada pelo cristianismo. Observa, nesse sentido, que muitos cristãos, por exemplo, renegam o erotismo do tato, do olfato e da contemplação estética.
“Os cristãos têm um problema com o prazer. Você não vê ninguém fazendo uma promessa dizendo assim: ‘Oh, Deus, se tu me deres esta bênção, prometo tocar toda manhã um CD de Bach, ou tomar toda noite uma taça de bom vinho’”, disse ele à jornalista Marília de Camargo César.
“As pessoas oferecem a Deus cascas de ferida porque elas acham que Deus fica feliz quando a gente está sofrendo. Elas têm uma ideia sádica de Deus.”
Além de teólogo formado em Princeton (EUA), Alves é filósofo, psicanalista e autor de mais de cem livros — alguns deles, escritos em outras épocas, continuam inspirando seminaristas e pastores progressistas.
Fonte: Paulopes
COMENTÁRIO BÍBLICO: O ilustre escritor esqueceu, em suas filosofadas, de incluir alguns pontos.
As catástrofes naturais
As catástrofes naturais são consequência da abertura do livro selado, quando Jesus Cristo ascendeu ao céu (Sobre isso leia Natureza em Fúria ). O livro selado com sete selos continha a sentença de Deus contra a humanidade pecadora, que insiste em rejeitar o plano bíblico da Salvação (Sobre isso, leia O Duplo Ministério de Cristo ).
Morte aos maus não é a solução
O mundo não será endireitado "matando-se os maus". Deus, antes, quer que todos se salvem e, para isso, enviou primeiro o Evangelho ao mundo, dando a todos (tanto bons como maus, pois diante dEle todos pecaram) a mesma chance de salvação. Nele -oEvangelho- Deus promete esquecer nossos pecados se nós também deles nos arrependermos, mudarmos de vida, aceitarmos Jesus Cristo como Salvador e não voltarmos à prática pecaminosa, o mudando o rumo de nossas vidas (Sobre isso leia 7 Passos para a Salvação).
Cura divina
Uma doutrina bíblica contida no Antigo Testamento nos informa que o salário do pecado é a morte (física e espiritual). Também informa que muitas enfermidades são o castigo físico de nossos pecados. O remédio previsto por Deus para cura do homem pecador foi o envio de Jesus Cristo e do Evangelho. Mas, infelizmente, a fé não é de todos. Por isso haviam muitos doentes nos dias do Messias que não foram curados, como acontece ainda hoje. Por que? Seria Deus injusto curando um e outro não? A resposta está nas passagens em que Jesus curou dez cegos e dez leprosos...Em ambos os casos apenas um dos curados voltou para dar "graças a Deus". A esses Jesus perguntou: Não curei dez, onde estão os outros nove? A resposta é óbvia: cada um deles foi correndo aproveitar a vida... Eles queriam muito viver para os prazeres e, quando receberam cura, correram a recuperar o tempo perdido com a doença. É o caso de muitos, que só pensam em Deus para esta vida e se esquecem que há uma vida, eterna, nos céus, e que devemos nos esforçar agora por alcançá-la.
Estudo bíblico não produz fé
Podemos notar que a Bíblia Sagrada tem sido "estudada" por bilhões de pessoas através dos séculos, mas todos se esquecem que a fé vem pelo "ouvir a palavra de Deus" e crer em Jesus Cristo como dizem as escrituras. Todos quantos não se conformam com essas diretrizes fatalmente naufragarão na fé e jamais encontrarão o "fio da meada"!
O nobre escritor deveria repensar seus ressentimentos e, por sua vez, dar uma nova chance a Jesus Cristo. Se Deus não existe, tudo bem, mas se existe, o escritor está lançando fora sua chance de Salvação e confirmando a justa sentença de Deus sobre a humanidade surda. - Pr. Wagner Cipriano
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