O regime iraniano, assim como a Alemanha nazista, tem o desejo de “aniquilar milhões de judeus”, afirmou na última terça-feira, 24, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
Durante uma entrevista feita na véspera da celebração em Israel do Dia da Independência, ele ressaltou que é necessário “levar a sério quem o ameaça de morte”, segundo mostra a história do povo judeu.
“É certo que eles não desejam matar em nome de uma raça superior, mas o fazem em nome de uma crença, de uma religião superior. Contudo, seu desejo de aniquilar milhões de judeus é claro”, declarou à rádio pública.
Netanyahu esclareceu que a maior diferença entre o Holocausto, que causou a morte de 6 milhões de judeus, e a atual situação é a capacidade de defesa política e militar do Estado de Israel.
“Isso é o mais importante. Foi isso que mostrei. Qualquer pessoa que ignore essa ameaça, não se prepare para ela e não tente eliminá-la está enterrando a cabeça na areia. Já cometemos esse tipo de erro no passado, mas não o repetiremos no presente”, completou.
Durante as cerimônias que marcaram o dia da Independência, o primeiro-ministro fez um discurso onde lembrou todos os soldados que morreram em batalha e as vítimas do terror.
“Meus irmãos e irmãs, filhos e filhas das famílias enlutadas, a nossa consciência lembra-se dos nossos queridos e ficamos orgulhosos ao saber que morreram para enfrentar o inimigo. Nossa consciência é o que vai nos levar a ficar de olhos fechados, de lembrar, mas também para olhar para o futuro. Neste dia, a nação de Israel põe de lado todas as divergências e se levanta como uma só pessoa, com um coração unido, lado a lado.
Neste dia lembramos de todos que pereceram nas guerras por Israel… Este dia não é apenas um dia de memória nacional. É também um dia memorial pessoal para mim e para minha família, como é para vocês. No final do Dia de Recordação do Estado de Israel, iremos celebrar o 64º aniversário do país…. os nossos entes queridos, que caíram nas batalhas de Israel, não caíram a toa. Graças a eles, o Estado foi criado. Graças a eles, o estado de Israel continua a desenvolver e florescer, e graças a eles, a nova geração será capaz de viver suas vidas em paz e segurança. Só posso dizer Consolem, consolem o meu povo, diz o Deus de vocês[Isaías 40:1]. Leve conforto a toda terra, sejam confortados na construção de Sião, e que você não precise conhecer outras dores".
Israel também legalizou hoje três colônias antes consideradas ilegais. Essa decisão foi condenada pelo presidente palestino Mahmud Abbas, que estabeleceu como condição para retomar as negociações de paz o fim da colonização.
Pela primeira vez, desde 1990, Israel decidiu estabelecer novas colônias. O governo formalizou as colônias de Bruchin (350 habitantes), Rechelim (240 habitantes), no norte da Cisjordânia, e Sansana (240 residentes), ao sul do território palestino.
As decisões anunciadas e as palavras de Netanyahu geraram contrariedade entre autoridades iranianas e palestinas, que criticaram o líder israelense, acusando-o de querer criar mais conflitos.(Traduzido e adaptado por Gospel Prime de Fox News e Israel National News)
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