TEL AVIV - Governo israelense está distribuindo máscaras de gás à população civil, em meio aos rumores de guerra.
A distribuição de máscaras de gás em Tel Aviv, lotou o maior ponto de distribuição na última quinta feira, 29 de março.
Convocados pelo Comando da Retaguarda do exército israelense para se equipar com os chamados "kits de proteção", a multidão estava visivelmente preocupada com um possível confronto militar envolvendo Israel.
Os correios israelenses entregaram cerca de 7,5 milhões de convocações nas residências israelenses. As correspondências traziam o texto: "Caro cidadão, de acordo com os registros do Comando da Retaguarda você ainda não se equipou com o kit de proteção". A comunicação ainda explicava: "os kits de proteção fazem parte da vida", são grátis e cerca de 4 milhões de pessoas já os receberam.
Pela terceira vez Israel distribui máscaras de gás aos civis. A primeira foi em 1990, às vésperas da Guerra do Golfo. A segunda foi em 2003, antes da guerra no Iraque. Há cerca de um ano foi iniciada uma terceira distribuição. Porém, nos últimos meses, aumentou o número de civis que comparecem aos pontos de distribuição, em consequência do medo de um conflito com o Irã, com as milícias libanesas do Hezbollah ou com o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
As próprias declarações do governo israelense alimentam as expectativas em torno de conflitos com o Irã, quando falam em "destruir as instalações nucleares iranianas para impedir a fabricação de bombas atômicas". Analistas militares avaliam que, se Israel bombardear as fábricas iranianas, o país persa deve revidar, atacando Tel Aviv.
Outro fator que colocou a comunidade de Tel Aviv ainda mais alerta foi a colocação de baterias anti-misseis nos arredores da cidade.
Para agravar ainda mais a expectativa da população, a imprensa divulgou que o presidente sírio Bashar al-Assad pode estar armando o Hezbollah.
Richey, um imigrante americano ultra-ortodoxo e pai de 8 filhos, afirmou em entrevista a mídias internacionais: "Sou responsável por oito crianças, além de minha mulher, senti que é meu dever buscar as máscaras, mas espero não precisar usá-las". "Podemos ter uma guerra a qualquer momento, mas apesar disso não me arrependo de ter me mudado para Israel", afirmou ele, frisando que, apesar de tudo, "sente uma força especial na terra do patriarca Abraão".
O Direito (bíblico) de Israel à Terra Prometida
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