Deputado Marco Feliciano questiona exposição de crianças a conteúdo sexual no trailer do filme nacional “E aí, comeu?”
O Deputado Federal e pastor Marco Feliciano fez um pronunciamento na Câmara manifestando repúdio à propaganda do filme nacional intitulado “E ai comeu?”, estrelado pelos atores Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Emilio Orciollo Netto. O deputado afirma que o título de duplo sentido pode causar embaraço nos meios familiar e/ou escolar, visto que crianças podem levantarem o questionamento: “comeu o que?”.
Feliciano critica também a presença de crianças no trailer do filme, que são colocadas em situação imprópria por dizerem as frases “o que é tesão?” e “Também quero tesão”, ao presenciaram uma discussão entre seus pais na trama.
O deputado encaminhou cópias de seu pronunciamento à juíza Ivone Ferreira Caetano, Juíza Titular da Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro e ao superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro Valmir Lemos de Oliveira. No comunicado enviado aos magistrados, Marco Feliciano questiona a divulgação do filme caracterizaria “ilícito penal”, ele também pergunta quais providências devem ser tomadas no caso.
Marco Feliciano afirma que o “livre pensamento deve ter parâmetros, para que a sociedade possa autorregular-se para evitar a excessiva permissividade acessível a crianças”.
Leia na íntegra o pronunciamento do deputado:
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados.
Uso desta tribuna para manifestar meu repúdio por propaganda enganosa veiculada na TV, promovendo um filme de produção nacional, com o título: “E ai comeu?”.
Só o título já demonstra o duplo sentido da película, advindo daí o questionamento que uma criança em sua inocência perguntaria: Comeu o que? Causando embaraço a quem se digne explicar. A liberação dessa obra que se mostra bem obrada, para menores de 14 anos, demonstra a clara intenção de banalizar os costumes com jargões de duplo sentido. Nessa propaganda, apenas pela sinopse já se tem ideia do conteúdo manifestamente impróprio para menores, adolescentes de 14 anos e abaixo de 18 anos. O que dizer dessa criança que aparenta seis anos perguntando aos pais, “o que é tezão?” “Também quero tezão”. Vou notificar o Ministério Público do Menor e a Policia Federal, para que juntamente com o Conselho Tutelar, tome enérgicas providencias no sentido de responsabilizar os produtores desse filme para explicar a exposição dessa criança à situação que a meu ver vilipendia sua inocência. O direito ao livre pensamento deve ter parâmetros, para que a sociedade possa autorregular-se para evitar a excessiva permissividade acessível a crianças que estão ainda em base de evolução intelectual, não sendo possível que estimulemos a que sejam queimadas etapas desse processo.
Salvaguardando as crianças, hoje estaremos proporcionando que sejam amanhã adultos forjados nos mais elevados valores.
Muito Obrigado!
Marco Feliciano
Deputado Federal PSC-SP
Fonte: Gospel+
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