O professor Francis Watson, da Universidade de Durham, refutou a autenticidade do papiro que alegadamente continha pormenores da vida terrena de Jesus Cristo.
O professor britânico chegou à conclusão que o fragmento, que provocou uma grande discussão nos meios científicos, é uma falsificação e representa uma compilação de fragmentos do verdadeiro Evangelho segundo Tomás em língua copta.
Anteriormente, a professora Karen King da Universidade de Harvard afirmava que tinha descoberto novos dados sobre a vida de Cristo, incluindo o seu matrimónio com Maria Madalena.
Com base no estudo de um pequeno fragmento de papiro, contendo oito linhas e datado do século IV, ela tirou a conclusão que, não só Cristo existiu realmente, mas que também tinha família. King informou que o papiro lhe foi entregue por um desconhecido com um pedido para o traduzir.
Recentemente, as mídias internacionais divulgaram notícias sobre a descoberta de um papiro que, supostamente, provaria ser Jesus casado, tirando conclusões que, agora, estão definitivamente sepultadas. Veja:Um fragmento de um papiro do século IV menciona que Jesus Cristo tinha uma esposa.De acordo com a BBC, a origem exata do papiro permanece desconhecida, mas acredita-se que este faça parte de um evangelho não reconhecido, entretanto perdido, proveniente do Egito.Um estudo publicado na terça-feira, pela professora Karen King da Universidade de Harvard, adianta que o fragmento de papiro inclui a frase em copta, a língua dos antigos cristãos que habitavam o Egito: «Jesus disse-lhes: "A minha mulher..."».As conclusões de Karen, apresentadas no Congresso Internacional de Estudos Coptas em Roma, são de que esta é «a primeira prova que alguns dos primeiros cristãos acreditavam que Jesus esteve casado».Ainda que a tradição cristã afirme que o messias não tinha mulher, a responsável pela pesquisa garante que não existe qualquer evidência histórica que sustente essa afirmação. Na verdade, esta revelação vem provar que os egípcios acreditavam que Jesus era casado, muito possivelmente, com Maria Madalena.O fragmento de papiro, propriedade de um colecionador anônimo, tem cerca de quatro por oito centímetros e apresenta oito linhas visíveis, escritas em copta, que demonstram a divisão de opiniões que existia nos primórdios do cristianismo sobre a questão do casamento.«Desde o início, os cristãos discordavam se era melhor não casar, mas foi apenas mais de um século depois da morte de Jesus que começaram a recorrer à sua condição matrimonial dele para apoiar as respetivas posições», garantiu a especialista de Harvard à BBC.Uma análise do material e da escrita, efetuada no Instituto de Estudos do Mundo Antigo, vem confirmar a veracidade do fragmento, que agora pode voltar a acender a discussão acerca do celibato e do papel da mulher no Cristianismo.
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