púlpito ou palco de shows? |
Para o pastor assembleiano Ciro Zibordi, adoradores extravagantes estimulam a inversão de valores na igreja e reduzem o ensinamento bíblico a segundo plano.
O pastor assembleiano e escritor Ciro Sanches Zibordi critica os adeptos de longos louvores com temática de adoração.
Zibordi faz uma crítica aberta ao movimento e afirma que seus protagonistas inverteram valores dos rituais litúrgicos nas igrejas: “Dessacralizaram o louvor com música, ao trazerem para os templos os agressivos estilos mundanos, criados para outros fins, e não para o louvor do Senhor. Com suas prolongadas músicas, feitas para os seus shows, convenceram boa parte da juventude cristã de que o ‘louvor’ é a parte mais importante do culto, tornando a exposição da Palavra enfadonha e substituível”.
Essa inversão de valores lançou a pregação do Evangelho e a exposição da Palavra de Deus a segundo plano, invalidando ou desmerecendo a maior obra da igreja: o ensinamento bíblico.
O artigo de Zibordi foi motivado por outro artigo, escrito pelo bispo Walter McAlister, da Igreja Cristã Nova Vida, que critica a atitude de uma entidade de classe representante de alguns artistas cristãos que se propôs a cobrar valores de direitos autorais pela execução das músicas nas igrejas.
-Não sou contra a venda de CDs e DVDs. Também não reprovo os pregadores e cantores que, ao participarem de eventos, recebem uma oferta das igrejas ou instituições que os convidam. Entretanto, cobrar pela execução de uma composição dentro de um templo evangélico é um ignominioso e aberrante despropósito. Analogamente, é como se os escritores viessem a cobrar pela leitura de seus livros em público! Isso mostra que os tais “adoradores extravagantes” se consideram, mesmo, astros do mundo, e não astros neste mundo (Fp 2.15). E quem os defende a todo custo é porque já se conformou com este mundo tenebroso (Rm 12.1,2) – argumentou o pastor Ciro Zibordi.
Após o bispo Walter McAlister publicar outro artigo desculpando-se com os cantores cristãos que não endossam a prática de cobrança pelos direitos autorais das músicas executadas durante os cultos, Ciro Zibordi reiterou suas críticas aos “adoradores extravagantes” num segundo artigo: “Não retiro nada do que escrevi no artigo anterior [...] Reitero, por conseguinte, que os ‘adoradores extravagantes’ precisam rever os seus conceitos a respeito da adoração e do louvor à luz da Palavra de Deus”, finalizou.
COMENTÁRIO BÍBLICO:
A primazia do ensinamento bíblico no culto evangélico
A igreja é local de oração e ensinamento da Palavra de Deus. Torná-la palco de shows é novidade moderna que está tornando a exposição da Palavra de Deus uma parte "enfadonha" dos cultos.
Crentes modernos parecem não apreciar mais a pregação, não sentem o sabor da Palavra quando direcionada pelo Espírito Santo. Esse é o ponto em que a apostasia começa a destruir uma igreja. E já são muitas, Brasil afora, que adotam essa postura. No momento em que a Palavra de Deus não encontra mais seus "adoradores", que migraram para outras preferências que não a eleita por Deus para nossa edificação, o ensinamento bíblico, a igreja corre o risco de cair na mornidão. Rejeitando a Palavra, arrisca-se a ser vomitada da boca de Deus... E se a Palavra de Deus não adestra nossas mãos para peleja, como venceremos as astutas ciladas do diabo?
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