Por Mattew C. Hoffman
Traduzido por Julio Severo
Adaptado por Artur Eduardo
Traduzido por Julio Severo
Adaptado por Artur Eduardo
À medida que o ano de 2010 estava chegando ao fim, aconteceu algo maravilhoso numa praça de alimentação num shopping center do Canadá. De repente, os clientes despertaram e começaram a cantar, a cantar de forma bela, a cantar o Coro Aleluia de "O Messias" de Handel. O evento "flashmob*", filmado com múltiplas câmeras escondidas, difundiu-se pelo YouTube, onde foi visto mais que 26 milhões de vezes desde 17 de novembro, tornando-o um dos vídeos mais assistidos da história do YouTube.
Quando assisti ao vídeo, ponderei a questão do motivo por que eu, um homem crescido que não é conhecido por perder sua compostura, estava chorando como um bebê, e por que muitos outros reagiram da mesma forma, tanto na própria praça de alimentação como entre os usuários que deixaram comentários. Por que é que esse vídeo de uma antiga obra de polifonia cristã estava alcançando e movendo dezenas de milhões de pessoas, uma distinção que normalmente gozam as expressões banais da cultura popular?
A primeira e mais óbvia resposta é que a pura beleza e reverência da peça vêm movendo pessoas às lágrimas desde que foi composta pela primeira vez pelo próprio Handel. De acordo com uma antiga história sobre Handel, seu assistente certa vez o procurou depois de chamá-lo durante vários minutos. Ele encontrou Handel no quarto dele, em lágrimas, enquanto ele estava compondo o Coro Aleluia. "Acho que vi a face de Deus", disse ele.
Foi comovente ver povo tão belo, de todas as gerações e procedências raciais, executarem essa grande obra com alegria e reverência, mas ainda mais comovente foi sua capacidade de transformar uma praça de alimentação, um símbolo trivial de nossa cultura consumista cada vez mais degradada, com o louvor glorioso de Deus. Por um momento naquele dia de novembro, o secularismo militante da moderna sociedade emudeceu em face de algo que jamais poderia produzir, nem começar a sondar; uma bela voz de seu passado repudiado, insistindo em verdades que nunca morrerão: e Ele reinará para sempre!
Chorei também pelo mundo perdido da minha infância. Embora a cultura da década de 1970, já cambaleando das agitações da década de 1960, tivesse sido apenas um reflexo pálido da sociedade cristã que a precedeu, muitos elementos dessa civilização perdida estavam ainda intactos. O Coro Aleluia e outras obras semelhantes eram considerados coisas naturais e normais da sociedade, uma defesa do compromisso para com uma cultura cristã que permeou os Estados Unidos, Canadá e boa parte do mundo ocidental. Mas os EUA em que nasci desapareceram, e o Coro Aleluia é agora considerado um ato revolucionário, um gesto de desafio na face de uma sociedade "pós-cristã" cínica.
Mas a cristandade, com Cristo como rei, jamais poderá morrer. Pode ser forçada a se esconder nos subterrâneos por algum tempo, na privacidade dos lares e corações, mas as palavras do Coro Aleluia nos fazem recordar que Jesus Cristo é "o Senhor Deus onipotente", o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" cujo reinado nunca acabará. O reinado de Cristo desabrochará de forma nova milhares de vezes e em mil lugares, em shopping centers e ruas, em lojas e escritórios governamentais. Sua ressurreição, como a do próprio Cristo, é garantida." (...)
Quando assisti ao vídeo, ponderei a questão do motivo por que eu, um homem crescido que não é conhecido por perder sua compostura, estava chorando como um bebê, e por que muitos outros reagiram da mesma forma, tanto na própria praça de alimentação como entre os usuários que deixaram comentários. Por que é que esse vídeo de uma antiga obra de polifonia cristã estava alcançando e movendo dezenas de milhões de pessoas, uma distinção que normalmente gozam as expressões banais da cultura popular?
A primeira e mais óbvia resposta é que a pura beleza e reverência da peça vêm movendo pessoas às lágrimas desde que foi composta pela primeira vez pelo próprio Handel. De acordo com uma antiga história sobre Handel, seu assistente certa vez o procurou depois de chamá-lo durante vários minutos. Ele encontrou Handel no quarto dele, em lágrimas, enquanto ele estava compondo o Coro Aleluia. "Acho que vi a face de Deus", disse ele.
Foi comovente ver povo tão belo, de todas as gerações e procedências raciais, executarem essa grande obra com alegria e reverência, mas ainda mais comovente foi sua capacidade de transformar uma praça de alimentação, um símbolo trivial de nossa cultura consumista cada vez mais degradada, com o louvor glorioso de Deus. Por um momento naquele dia de novembro, o secularismo militante da moderna sociedade emudeceu em face de algo que jamais poderia produzir, nem começar a sondar; uma bela voz de seu passado repudiado, insistindo em verdades que nunca morrerão: e Ele reinará para sempre!
Chorei também pelo mundo perdido da minha infância. Embora a cultura da década de 1970, já cambaleando das agitações da década de 1960, tivesse sido apenas um reflexo pálido da sociedade cristã que a precedeu, muitos elementos dessa civilização perdida estavam ainda intactos. O Coro Aleluia e outras obras semelhantes eram considerados coisas naturais e normais da sociedade, uma defesa do compromisso para com uma cultura cristã que permeou os Estados Unidos, Canadá e boa parte do mundo ocidental. Mas os EUA em que nasci desapareceram, e o Coro Aleluia é agora considerado um ato revolucionário, um gesto de desafio na face de uma sociedade "pós-cristã" cínica.
Mas a cristandade, com Cristo como rei, jamais poderá morrer. Pode ser forçada a se esconder nos subterrâneos por algum tempo, na privacidade dos lares e corações, mas as palavras do Coro Aleluia nos fazem recordar que Jesus Cristo é "o Senhor Deus onipotente", o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" cujo reinado nunca acabará. O reinado de Cristo desabrochará de forma nova milhares de vezes e em mil lugares, em shopping centers e ruas, em lojas e escritórios governamentais. Sua ressurreição, como a do próprio Cristo, é garantida." (...)
Fonte: Life Site News
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