A Argentina anunciou nesta segunda-feira, após o Brasil, que ela reconhecia a Palestina como "um Estado livre e independente, dentro das fronteiras de 1967", uma decisão que Israel considerou "lamentável".
O Uruguai, parceiro dos dois pesos pesados da América do Sul, declarou, também, em seguida, que tinha a intenção de fazê-lo, em 2011.
A presidente Cristina Kirchner enviou nota a seu par palestino, Mahmoud Abbas, para comunicar a decisão: o "reconhecimento da Palestina como um Estado livre e independente no interior das fronteiras de 1967", disse nesta segunda-feira o chefe da diplomacia, Hector Timerman.
O Brasil havia tomado, na sexta-feira, uma iniciativa idêntica.
O porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor, considerou que "a determinação em nada ajudará a mudar a situação entre Israel e os palestinos".
Segundo Palmor, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz". Disse também que, "se a Argentina quisesse fazer uma verdadeira contribuição à paz, deveria optar por outros meios, diferentes de um gesto de pura retórica".
O ministério israelense das Relações Exteriores havia igualmente expressado, no sábado, "decepção" com a iniciativa brasileira.
"Qualquer tentativa de contornar" as negociações israelense-palestinas e "qualquer decisão unilateral" não podem senão "golpear a confiança e os compromissos tomados de negociar de forma conveniente para chegar à paz", havia declarado ele.
— O governo argentino partilha com os parceiros do Mercosul, Brasil e Uruguai, (o ponto de vista) de que é chegado o momento de reconhecer a Palestina como Estado livre e independente — segundo declaração do Ministério das Relações Exteriores, lida por Timerman — Apesar dos esforços realizados, os objetivos fixados pela Conferência de paz de Madri em 1991 e os Acordos de Oslo, em 1993, não foram atingidos, o que é fonte de profunda frustração — prosseguiu.
A Argentina, onde a comunidade judaica é calculada em 220 mil membros, mostra, "através desta decisão, seu profundo interesse em ver produzir um avanço definitivo no processo de negociação que leve ao estabelecimento de uma paz 'justa e durável no Oriente Médio", disse ainda Timerman.
O embaixador palestino na Argentina, reagiu imediatamente, falando de "dia de alegria e entusiasmo".
— Reconhecer o Estado palestino é uma reação não violenta que a comunidade internacional deve ter, em resposta à expansão e à construção permanente de colônias israelenses em território palestino que põem em perigo a solução basseada em dois Estados — acrescentou.
O governo palestino "espera que outros países da região se pronunciem de forma semelhante", destacou o embaixador.
Em abril deste ano, o governo uruguaio e a Autoridade Nacional Palestina formalizaram "relações de amizade entre as partes".
Em carta publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva havia informado Abbas que o Brasil reconhecia um Estado palestino com as "fronteires de 1967", isto é, nas linhas do armistício de 1949.
Durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, Israel ocupara Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, bem como as colinas sírias do Golan, a Faixa de Gaza e o Sinai egípcio. O Estado hebreu retirou-se do Sinai em 1982 e, da Faixa de Gaza, em 2005.
AFPO Uruguai, parceiro dos dois pesos pesados da América do Sul, declarou, também, em seguida, que tinha a intenção de fazê-lo, em 2011.
A presidente Cristina Kirchner enviou nota a seu par palestino, Mahmoud Abbas, para comunicar a decisão: o "reconhecimento da Palestina como um Estado livre e independente no interior das fronteiras de 1967", disse nesta segunda-feira o chefe da diplomacia, Hector Timerman.
O Brasil havia tomado, na sexta-feira, uma iniciativa idêntica.
O porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor, considerou que "a determinação em nada ajudará a mudar a situação entre Israel e os palestinos".
Segundo Palmor, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz". Disse também que, "se a Argentina quisesse fazer uma verdadeira contribuição à paz, deveria optar por outros meios, diferentes de um gesto de pura retórica".
O ministério israelense das Relações Exteriores havia igualmente expressado, no sábado, "decepção" com a iniciativa brasileira.
"Qualquer tentativa de contornar" as negociações israelense-palestinas e "qualquer decisão unilateral" não podem senão "golpear a confiança e os compromissos tomados de negociar de forma conveniente para chegar à paz", havia declarado ele.
— O governo argentino partilha com os parceiros do Mercosul, Brasil e Uruguai, (o ponto de vista) de que é chegado o momento de reconhecer a Palestina como Estado livre e independente — segundo declaração do Ministério das Relações Exteriores, lida por Timerman — Apesar dos esforços realizados, os objetivos fixados pela Conferência de paz de Madri em 1991 e os Acordos de Oslo, em 1993, não foram atingidos, o que é fonte de profunda frustração — prosseguiu.
A Argentina, onde a comunidade judaica é calculada em 220 mil membros, mostra, "através desta decisão, seu profundo interesse em ver produzir um avanço definitivo no processo de negociação que leve ao estabelecimento de uma paz 'justa e durável no Oriente Médio", disse ainda Timerman.
O embaixador palestino na Argentina, reagiu imediatamente, falando de "dia de alegria e entusiasmo".
— Reconhecer o Estado palestino é uma reação não violenta que a comunidade internacional deve ter, em resposta à expansão e à construção permanente de colônias israelenses em território palestino que põem em perigo a solução basseada em dois Estados — acrescentou.
O governo palestino "espera que outros países da região se pronunciem de forma semelhante", destacou o embaixador.
Em abril deste ano, o governo uruguaio e a Autoridade Nacional Palestina formalizaram "relações de amizade entre as partes".
Em carta publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva havia informado Abbas que o Brasil reconhecia um Estado palestino com as "fronteires de 1967", isto é, nas linhas do armistício de 1949.
Durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967, Israel ocupara Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, bem como as colinas sírias do Golan, a Faixa de Gaza e o Sinai egípcio. O Estado hebreu retirou-se do Sinai em 1982 e, da Faixa de Gaza, em 2005.
COMENTÁRIO BÍBLICO: Só podemos lamentar a notícia vinda do país vizinho, que segue o mesmo pensamento do governo brasileiro. Estamos vivenciando a mobilização mundial das nações contra o direito bíblico de Israel. Na verdade tudos esses acontecimentos estão previstos no plano divino de Apocalipse e culminará com a mobilização mundial contra os direitos do Estado de Israel. Nesse tempo é que o mundo verá, com seus próprios olhos, como Deus defenderá seu povo que, embora rebelde ao Evangelho, será restaurado à fé em Jesus Cristo, no fim dos dias. Arrependidos e convertidos ao Evangelho de Jesus Cristo, a nação verá a mão forte e poderosa de Deus guardá-los da ira do anticristo e das nações anticristãs no período da Grande Tribulação. A decisão argentina se alinha com a postura do governo brasileiro. Leia também nosso comentário "Governo brasileiro fere direito de Israel na Bíblia Sagrada"
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