O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou "o assassinato odioso de judeus, incluindo pequenas crianças" após um tiroteio em frente a uma escola judaica de Toulouse (sudoeste). O ataque. ocorrido ontem, 20, deixou quatro mortos, dos quais três eram crianças. Pai e dois filhos, de origem judaica, foram executados.
"É muito cedo para saber exatamente quais são as circunstâncias deste assassinato, mas não podemos descartar a possibilidade de que tenha sido motivado por um antissemitismo violento e sangrento", declarou Netanyahu a membros de seu partido Likud.
As rádios e emissoras de TV israelenses interromperam momentaneamente seus programas habituais para informar os detalhes deste ataque.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, disse estar "profundamente chocado", segundo o seu gabinete.
"Apenas uma pessoa possuída pelo demônio poderia massacrar desta maneira crianças em uma escola", acrescentou.
O presidente do Knesset (Parlamento), Reuven Rivlin, considerou que o ataque de Toulouse foi dirigido aos judeus e à Israel e, como tal, desafia a comunidade internacional.
"Crianças judias e um professor foram mortos nesta manhã porque eram judeus", declarou à rádio militar.
"Isto mostra os horrores do antissemitismo, que se manifesta também em atos anti-israelenses (...) Este caso deve ser um sinal de alerta para o mundo", comentou.
Um adulto e três crianças foram mortos a tiros na manhã desta segunda-feira no colégio judaico Ozar Hatorah de Toulouse, um ataque que causou comoção em todo o mundo.
Um professor de religião de 30 anos, seus dois filhos de 3 e 6 anos e a filha de 10 anos do diretor do colégio foram mortos por um atirador, que chegou de moto e que depois fugiu. No ataque, um adolescente de 17 anos também ficou gravemente ferido, segundo o procurador da República de Toulouse.
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