Israel está "horrorizado" com ataque contra escola judaica na França
Israel está "horrorizado" e pede a Paris "para fazer luz" depois do tiroteio perto da escola judaica francesa de Toulouse, que resultou em três mortos e dois feridos graves, declarou hoje o ministério dos Negócios Estrangeiros israelita.
"Estamos horrorizados com este ataque e confiamos nas autoridades francesas para fazer luz sobre o drama e levar os responsáveis por estes assassínios à Justiça", afirmou o porta-voz Yigal Palmor.
"Nós seguimos o que se passa com emoção", disse o porta-voz do MNE israelita, acrescentando que as rádios e as televisões israelitas interromperam momentaneamente os programas habituais para dar pormenores sobre este ataque.
Pelo menos três pessoas, incluindo duas crianças, morreram e duas ficaram gravemente feridas hoje de manhã devido a um tiroteio em frente a uma escola judaica em Toulouse, no sudoeste de França, segundo um procurador do Ministério Público francês.
O autor dos disparos fugiu de "scooter", de acordo com testemunhas, sugerindo uma ligação com dois tiroteios contra militares em Toulouse e Montauban, registados na passada semana e dos quais resultaram três militares mortos e um ferido grave, refere a agência noticiosa francesa France Presse (AFP).
Na sequência deste atentado, o Ministério do Interior francês vai reforçar as medidas de segurança junto às escolas judaicas, que já são alvo de medidas de proteção em França, e o ministro Claude Guéant anunciou que se deslocará ainda hoje a Toulouse.
Um professor e os dois filhos deste foram mortos no tiroteio à frente da escola judaica Ozar Hatorah, num bairro residencial de Toulouse, indicaram testemunhas, que viram um homem numa motorizada abrir fogo contra o grupo de pais e filhos, antes de fugir.
A rua deste bairro residencial foi bloqueada e um forte contingente policial foi destacado para o local.
Um grande grupo de investigadores foram mobilizados durante o fim-de-semana para identificar, localizar e deter o alegado autor dos assassínios dos militares na semana passada, que rapidamente se tornou no homem mais procurado pela França.